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Serpins

Situada nas margens do rio Ceira, a cerca de 9 quilómetros da vila da Lousã, a freguesia de Serpins é um dos mais antigos aglomerados populacionais do Concelho. Apesar de, no início da nacionalidade a paróquia de Santa Maria de Serpins integrar o Mosteiro de Lorvão, o povoamento da freguesia parece ser bem anterior a essa data (século XII). Já em 943 Serpins (topónimo antroponímico) é referida como "villa" rústica no território do Castelo de Arouce, pertencendo então metade dela a Zoleiman Abaiub (Salomão). A outra parte da "villa" de Serpins pertencia, muito possivelmente, aos antepassados do notável conde Gonçalo Monis.
O povoamento local deverá recuar à época romana, remontando a esse tempo, talvez, o próprio topónimo. Pelas invasões de Almansor, caiu a "villa" sob o domínio arábico (fins do século X). D. Manuel I deu-lhe foral, em Lisboa, a 27 de Fevereiro de 1514. A povoação fez-se então vila, cabeça de concelho criado e extinto por causas senhoriais (com a reforma administrativa de 1836) pelo liberalismo. Existe ainda na freguesia o Pelourinho, monumento Nacional que, apesar de reconstruído há algumas décadas, é composto pelo fuste com esquinas chanfradas sobre três degraus e um plinto e pela pinha ou remate, na qual se pode ver um escudo nacional, na forma típica do século XVI.
Destaque também para as duas pontes — a Ponte velha, do século XIV, e a Ponte Nova, do século XVII, como são conhecidas na região. A Ponte Velha é formada pelos restos dos pilares da ponte medieval, que ainda hoje se conservam, que podem eventualmente remontar ao período luso-romano. Por seu turno, a Ponte Nova, a jusante da anterior mas atravessando igualmente o rio Ceira, tem três amplos arcos e 75 metros de comprimento. Foi construída em 1661, conforme uma inscrição ainda legível, havendo também referência a 1674, possivelmente de carácter religioso. As Capelas da Nossa Senhora da Graça, da Nossa Senhora da Saúde e de S. Pedro, constituem igualmente bons motivos para uma visita a Serpins.
São conhecidas as lutas do povo de Serpins, nomeadamente as lutas travadas em meados do século para reaver o usufruto dos baldios da freguesia. A determinada altura a Câmara Municipal da Lousã apoderou-se dos baldios que havia em Serpins e fez negócios com alguns indivíduos para que reflorestassem e explorassem as matas. A população não gostou, revoltou-se, lutou pelos seus direitos e conseguiu reaver os terrenos, hoje na sua totalidade sob a tutela da Junta de Freguesia. Mas o acontecimento que marcou definitivamente a vida de Serpins foi o surgimento do caminho-de-ferro. O Ramal da Lousã, projectado inicialmente para servir concelhos vizinhos, chegou a Serpins numa segunda fase e proporcionou o desenvolvimento de algumas indústrias na freguesia. Foi exemplo desse desenvolvimento a Fábrica de Papel do Boque, que entrou em decadência nos anos 80/90 do século XX e onde funcionou a primeira máquina de fazer papel contínuo que houve em Portugal.
Actualmente surgiram outras indústrias capazes de proporcionar uma quase auto-suficiência em termos de postos de trabalho. Para além da estabilização de emprego, uma das grandes preocupações do actual executivo é o bem-estar da população. Os acessos estão hoje bastante melhorados e algumas ligações de esgotos encontram-se concluídas.
 


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